Atlântica, Lemúria, China e Egito, civilizações a que me refiro,
da Grécia de Aristóteles, Platão, Pitágoras a Roma dos Césares
ardendo em chamas pelas mãos do Imperador e os Cristão martirizados
em seu circo. Sodoma e Gomorra jazendo no pó dos tempos idos
vigorando em páginas da história do século XXI.
Onde estão as bocas que em ti falaram? Os pés que em ti andaram?
As lágrimas e risos que um dia em alarmante burburinho te fizeram movimento?
Jazem nos sarcófagos túmulos expostos. E hoje o que sobra de ti?
Fragmentosos movimentos! Civilização moderna a imensa babilônia, continua a epopéia,
O Egito ficou na história, sobreviveram seus monumentos,
A Roma não é mais dos Césares, na Igreja tem o seu apreço,
escreves novas páginas de glórias e inglórias.
Dos Navegantes as grandes descobertas o século XXI se faz,
descobriram-se novas terras, novas raças e novos povos.
A invenção da pólvora pelos Chineses, a Máquina a Vapor,
a Imprensa por Gutenberg e a Lâmpada por Thomas Edson.
A Civilização a passos largos caminha, o mundo é redondo
e não foi feito em sete dias. Não são Caravelas e sim Submarinos
e Transatlânticos, que hoje cruzam o mar.
O homem criou asas e aprendeu a voar não se manteve nestes ares,
ousou na lua chegar.
Moderna Babilônia, quanto custou teu crescimento aos filhos teus,
milhares de escravos jazem no túmulo teu, foi o preço que o progresso,
exigiu e requereram quantas guerras em teu meio, quantas lutas em teus povos.
Árabes e Judeus ainda lutam em teu solo, muitas bocas
que outrora na antiga Babilônia clamaram, estão hoje em ti
moderna Babilônia fazendo o mesmo alvoroço, pois que reencarnaram.
Há hoje modernos Césares, novos nomes empunhados para alcançarem o poder.
Napoleões, Átilas, Ayatollah Khomeinis, Sadans Russens
dos mais antigos aos mais modernos.
Na moderna Babilônia, a história tende a se repetir e já se pergunta;
Será que sobrará de ti algum monumento, ou nem isso vai existir?
Do jeito que caminham, progresso e destruição, juntos se dando as mãos, causando
em derredor espanto, medo e aflição,
o fantasma da bomba atômica não sai da tua visão.
Criaste monstruosos instrumentos, e hoje teme ser devorado por ele.
E quem poderá salvar-te?
Babilônia, Babilônia, aquele que em Belém nasceu e que na cruz pregaste.
As bocas que calaram já não calam os pés que em ti andara,
ainda andam os mortos que jaziam já não jazem.
Foi assim em ti antiga, ainda é assim moderna Babilônia.
Ele que pregaste voltou da morte, para demonstrar que ninguém morre.
Hoje é mais do que provado é patente que o Espírito sobrevive
e caminha lado a lado com o homem, 2008 anos se passaram
e na moderna Babilônia, se escreverá nas páginas da história.
O ser humano não é só de carne nem de osso,
é Puro Espírito, Estrela Magnífica.
E como a Terra e como a Lua gira e gravita para o Sol,
ele igualmente gira e gravita para Deus.
ARGOS
médium - Martiña
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